Poeminha extremamente triste

O vento sopra as folhas no quintal relvado

O sol esquenta minha pele e beija

meus cabelos soltos e bagunçados

Nem parece que estamos separados.

Sinto um gesto de esperança no olhar

mil sóis a esquentar um coração

que há mil anos se perdeu na ilusão

de que seguir em frente é superar

E se a chuva quiser, eu deixo ela vir

Deixo ela molhar todo o chão

Não sei das gotas, nem posso tê-las.

Se chove demais eu sinto frio

E não compartilho o vazio

do meu olhar e as estrelas.